Esportes

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29/04/2012 08h49 - Atualizado em 29/04/2012 09h22

Real bate Sevilla e agora seca Barça para ser campeão neste domingo

 

O Real Madrid fez sua parte e pode ser campeão neste domingo. O time de José Mourinho venceu o Sevilla por 3 a 0 no Santiago Bernabéu, com gols de Cristiano Ronaldo e Benzema (dois), pela 36ª rodada, e agora tem que secar o Barcelona para garantir o título do Campeonato Espanhol por antecipação. Em festa, a torcida merengue deixou o estádio cantando "Campeones, campeones, oé, oé, oé".

Os merengues lideram com 91 pontos, dez a mais que o Barça, faltando três jogos (a 20ª rodada será disputada em 2 de maio). Se a equipe de Pep Guardiola for derrotada pelo Rayo Vallecano neste domingo, às 16h30m (de Brasília), fora de casa, a taça é do Real. Um empate entre Barça e Rayo não garante o título para a equipe merengue porque a diferença ficaria em nove pontos e o clube catalão leva vantagem no confronto direto (vitória de 3 a 1 e derrota de 2 a 1), que é o critério de desempate.

 

 

Na última semana, os dois gigantes da Espanha foram eliminados na semifinal da Liga dos Campeões. Na terça, o Barça empatou em 2 a 2 com o Chelsea e ficou fora da final do dia 19 de maio. Já o Real caiu nos pênaltis para o Bayern de Munique, um dia depois.

Na sexta, Guardiola anunciou que não treinará o clube catalão na próxima temporada e que seu auxiliar, Tito Vilanova, será o comandante de Lionel Messi & cia. Sem a Champions e praticamente sem chances no Espanhol, a última oportunidade para o Barça ser campeão na temporada é a Copa do Rei contra o Athletic Bilbao, dia 25 de maio, no estádio Vicente Calderón.

 

Os jogadores do Real Madrid entraram em campo com camisas em homenagem a Sergio Canales. O meia, emprestado pelo clube merengue ao Valencia, sofreu uma lesão no ligamento do joelho direito durante a semifinal da Liga Europa contra o Atlético de Madri, quinta, e ficará seis meses fora.

Após o jornal francês "L'Equipe" ter divulgado que Kaká e Higuaín haviam se encontrado com o presidente do Paris Saint-Germain recentemente, Mourinho deixou a dupla no banco e não utilizou o brasileiro e o argentino contra o Sevilla.

 

O primeiro gol do jogo foi marcado aos 19 da etapa inicial por Cristiano Ronaldo, que recebeu de Benzema na área, deu um belo drible em Coke e bateu sem chances para o goleiro Varas. Foi o 43º gol do português, artilheiro do Espanhol. Aos 36, o português acertou a trave após cobrança de falta de dois toques dentro da área.

 

Na etapa final, Benzema balançou a rede duas vezes. Aos três minutos, Di María cruzou, a zaga falhou e o francês chutou para o fundo da rede. O camisa 9 fechou o placar aos seis, quando recebeu bom cruzamento de Sergio Ramos e cabeceou de "peixinho".

 

Maior campeão espanhol com 31 taças, o Real não conquista o torneio nacional desde a temporada 2007/2008. Depois, o clube merengue viu o Barça de Guardiola ser tricampeão (2008/2009, 2009/2010 e 2010/2011). No ano passado, a equipe de Mourinho venceu a Copa do Rei contra o maior rival, mas foi eliminado pelo time catalão na semifinal da Champions (o Barça ganhou o título europeu).

 

Na próxima quarta, o Real visita o Athletic Bilbao, fora, pela 20ª rodada. Os últimos rivais no Espanhol serão Granada, fora (37ª rodada), e Mallorca, no Bernabéu (38ª rodada).

 

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29/04/2012 07h05 - Atualizado em 29/04/2012 11h34

Agora técnico, Ricardinho luta contra 'sistema' e busca atletas esclarecidos

Ricardinho virou treinador de um dia para o outro. Literalmente. O meia, de 35 anos, surpreendeu a todos quando, no último 17 de janeiro, rescindiu seu contrato com o Bahia e pendurou as chuteiras para, no dia seguinte, assumir o comando do Paraná, onde iniciara também a carreira de atleta.

E é inegável que Ricardinho foi corajoso. Desafios não faltam na nova função. Em 2012, o Paraná vai disputar a segunda divisão do Paranaense e do Brasileirão. Tem um time cujo atleta mais velho é o capitão Alex Bruno, de 29 anos. Com essa equipe, terá de vencer o Palmeiras por dois gols de diferença na Arena Barueri para avançar às quartas de final da Copa do Brasil. As missões do novo chefe não param por aí.

Ricardinho recebeu o GLOBOESPORTE.COM em Curitiba e afirmou: “Já vi muita desonestidade no futebol”. Ele sabe o que está falando. No Corinthians, foi acusado de traíra por entregar companheiros aos dirigentes. No São Paulo, seu alto salário virou motivo de picuinha. Mas o agora treinador nega todas as versões e “culpa” o fato de ser "mais esclarecido" do que os demais pelos rótulos que ganhou na carreira. Agora técnico, quer se cercar de atletas com mais voz ativa e que mostrem responsabilidade.

- Não vou ficar correndo atrás de jogador. Se ele for direito, terá sempre meu crédito. Se não for, o sistema tira - diz.

Com respaldo da torcida, que tem enchido o estádio, e apoio da diretoria, ele promete voltar a fazer o Paraná revelar jogadores e figurar entre os grandes clubes do país. E até o cabelo, pintado desde 2004, vai voltar a ganhar tons grisalhos.

 

Sua transformação de jogador em técnico foi muito rápida. Como e por que aconteceu?
Estava de férias e, numa pelada em Curitiba, o Marcelo Lipatin, meu amigo de infância que virou agente Fifa (hoje é empresário de Ricardinho), falou: “Acho que está na hora de você assumir o Paraná”. E eu respondi: “Você está louco!”. Ele estava mesmo. Agora nem tanto (risos). Eu ainda era jogador do Bahia. Depois ele me propôs um encontro com a diretoria do Paraná. Comecei a ponderar. O que eu poderia ganhar como atleta jogando mais um ou dois anos? E o que poderia agregar ao Paraná neste momento de queda para a segunda divisão do Paranaense, com meu conhecimento, empatia e respeito com o torcedor? Vi que havia fundamento naquela ideia maluca.

Para quem já foi sinônimo de títulos, foi difícil passar essa última etapa da carreira de jogador em times piores, sem ambição de conquistas?
Isso me fez refletir. Não é fácil para quem sempre disputou títulos estaduais, nacionais e internacionais, de repente fugir do rebaixamento (no Atlético-MG, em 2010). Entendi que nossa realidade era essa, tive de me equilibrar, sem revolta. Tomara que eu nunca viva isso como treinador, mas se tiver uma dificuldade parecida, terei experiência para conduzir. Não vou perder a sensibilidade de jogador porque é importante para tomar decisões, observar, ter o feeling do momento. É um ponto que não vou deixar de forma nenhuma.

Você fez alguma exigência ao Paraná para assumir?
Treinar na Vila Olímpica, porque tem estrutura ótima, dois campos, vestiários, academia, alimentação, espaço físico. Mas estava abandonada. Antes, (o time) treinava na Vila Capanema, no campo de jogo, que ficava em más condições. E (exigi) também retomar a base, que tinha parceria com dois empresários. O Paraná é um clube formador, não consumidor, e não conseguia mais revelar. Era preciso autonomia e profissionais capacitados. Na base, investimento tem de ser em educadores, que se envolvam no passe, chute, domínio, posicionamento. Temos de ter titulares vindos da base. Vai demorar um ou dois anos, mas o Paraná vai voltar a revelar jogadores compatíveis com a grandeza do clube.

 

E você vai estar no clube ao longo de todo esse período?
Meu compromisso, a princípio, é até o fim do ano. Quero desenvolver um trabalho com jogadores que vão acertar, errar, se assustar, se destacar. Vamos precisar de um grupo grande porque disputaremos as duas Séries B (do Paranaense e do Brasileiro), e a prioridade será o próximo jogo. Não vou ficar aqui para sempre, mas quando sair, daqui a um, dois ou três anos, quero deixar uma situação encaminhada.

É mais fácil você aceitar o sistema, mesmo errado, do que apontar ou tentar discutir para corrigir"
Ricardinho

Conversou com algum técnico para pedir conselhos?
Encontrei com o Marcelo Oliveira, técnico do Coritiba. Conversei com o Oswaldo (de Oliveira, técnico do Botafogo), Caio Júnior, Felipão, Parreira, que estimo muito, Paulo Autuori, que foi meu técnico no Catar e é um baita profissional. O treinador tem suas convicções, mas é um aprendizado constante. O importante é ter boas referências. Trabalhei com quase todos os melhores treinadores do Brasil. Quando me perguntam se não me preparei para ser técnico, digo que fiz o curso na prática.

Após a derrota para o Palmeiras você disse ser um péssimo perdedor. Mas não o vi alterar o tom de voz ou procurar desculpas. Como extravasa essa raiva pela derrota?
Sou péssimo perdedor porque gosto de ganhar. Desde pequeno aprendi que o futebol só tem espaço para o vencedor. Um grande trabalho até é reconhecido, mas só se consolida com a conquista. Eu não queria perder treino coletivo, joguinho de botão para meu irmão. Extravaso conversando com pessoas em quem confio, ficando nervoso quando é preciso. A derrota serve para crescer e assimilar erros. E trocar isso com o grupo, com honestidade, por mais que essa palavra seja difícil no futebol.

 

Você viu muita desonestidade no futebol?
Vi. Muita. Desonestidade e dificuldade em ter esclarecimento, uma discussão em alto nível. É muito mais fácil iludir quem não presta atenção nas coisas. Os que prestam pagam um preço maior. É difícil no futebol ter discussões, pontos de vista, personalidade, saber se posicionar.

Quando você foi vítima dessa desonestidade?
Em algumas situações porque o cara não consegue me enganar dando uma desculpa que não existe. Vou apontar que não é correto. É mais fácil você aceitar o sistema, mesmo errado, do que apontar ou tentar discutir para corrigir.

Então a desonestidade vem dos dirigentes?
De jogadores também. Muito. Existem os caras que ajudam e tem o boleirão...

Disseram que você foi boicotado no São Paulo porque ganhava muito. É verdade?
Mentira. Eu tinha amigos e companheiros, mais afinidade com algumas pessoas. Foi assim no São Paulo, no Corinthians... É que sempre existe a desculpa para justificar uma vitória ou uma derrota. Nunca vivi, senti ou percebi isso, em quase dois anos de convivência diária.

 

E você também ficou com a fama de traíra na carreira...
Os jogadores que falaram isso, com certeza eram os mesmos que quando o salário ou o bicho atrasava, falavam: “Pô, Ricardo, tem que falar com os caras!”. O Ricardo falava com os dirigentes e depois o Ricardo é que levava as coisas. Eu reivindicava as coisas para o time porque os outros jogadores não tinham articulação para discutir premiação. Como capitão, fiz em vários clubes. É esclarecimento. Quem não tem, acha que o contato com dirigentes é para expor os companheiros. Já aconteceu de um dirigente chamar a mim e mais alguns jogadores, e dizer que não tinha dinheiro para pagar o salário de todo mundo, mas ia pagar os nossos. E eu disse que ou pagava todos ou nenhum. O dia que eu estiver errado, a primeira coisa que vou fazer é reparar. Se existe uma coisa que me deixa satisfeito é ter vencido no futebol com essa conduta, procurando correção.

Como técnico, de que maneira pretende evitar que esse tipo de problema aconteça?
Se eu tiver jogadores de nível, que discutem, vou achar ótimo. Desde que me retribuam essa confiança em campo. Vou criar situações para que participem, se posicionem, isso é extremamente positivo. Agora sou comandante e posso conduzir como eu imagino.

Quem é o melhor técnico do mundo?
Mourinho é um grande treinador, estrategista. Identifica bem qualidades e defeitos do adversário e de sua equipe. E sobre Guardiola, parto da opinião que um time regular bem treinado fica bom. Um time bom, bem treinado, fica muito bom. E um time muito bom, que é o caso do Barcelona, bem treinado, vira referência do futebol.

 

Acha que pode ter, como treinador, o mesmo sucesso que alcançou jogando?
Não sou tão exigente, pelo menos no início. Pelo menos publicamente (risos). Se eu conseguir a metade, está bom. Tenho autocrítica e me cobro muito. Às vezes sou chato, estou procurando mudar. Perfeccionismo demais não ajuda.

Não vou ficar correndo atrás de jogador. Se ele for direito, terá sempre o meu crédito. Se não for, o sistema tira"
Ricardinho

Do que você não sente falta da carreira de jogador?
Concentração. Em muitos momentos acho que concentrei sem necessidade. Ela é necessária para se alimentar, descansar e jogar. Quando excede isso se torna cansativa e reflete no rendimento do jogador. Como técnico, concentro o necessário. Os jogadores têm que se encontrar nesse sistema, entender o lugar deles e a obrigação como profissionais. E eu entendo que a melhor situação de descanso é na sua casa. Se você fez uma grande matéria, vai ao hotel para descansar? Ou vai fazer outra? Não, vai para casa! Não vou ficar correndo atrás de jogador. Se ele for direito, terá sempre meu crédito. Se não for, o sistema tira. Eles são jovens, querem sair, ter vida fora do futebol, e acho que têm que aproveitar a juventude, desde que não prejudique a carreira. Sempre discuti isso e agora posso praticar.

Hoje o melhor jogador do Brasil curte a noite, namoradas, tem compromissos, mas voa em campo. O Neymar pode se tornar um exemplo para mudar esse perfil de concentração atual?
Tomara. A gente fala tanto de exemplos, tomara que ele possa curtir a juventude dele, como curte, cumpra seus compromissos, mas na quarta e no domingo o Muricy conte com ele para resolver os problemas do time. Escutei o Muricy dizendo que gostaria de tirar a concentração em alguns jogos. Puxa, se chegou a um alto índice de responsabilidade e troca, que ele sentiu isso, é ideal. O dia em que você tiver essa resposta do jogador será benéfico demais para o futebol.

Como o técnico Ricardinho analisa o momento da Seleção Brasileira e o trabalho do Mano Menezes?
Tenho minha opinião como torcedor, mas estando hoje na mesma função do Mano, me coloco no lugar dele e não gostaria de ver tanta gente palpitando. A Seleção está se formando, tem jogadores jovens, vive um momento que não é dos melhores, mas eu não gostaria que um treinador fizesse colocações sobre o trabalho. Tem de deixar o Mano trabalhar, ele tem competência, está lá por mérito.

clubes onde atuou como atleta
  • Paraná Clube (95 a 97), Bordeaux-FRA (97-98), Corinthians (98 a 2002), São Paulo (2002 a 2004), Middlesbrough-ING (2004), Santos (2004 a 2005), Corinthians (2006), Besiktas-TUR (2006 a 2008), Al-Rayyan-CAT (2008 a 2009), Atlético-MG (2009 a 2011) e Bahia (2011)

Você pinta o cabelo?
Vixe... Desde que fui campeão brasileiro no Santos, em 2004. Na família a gente tem essa situação (risos). Tenho 35 anos, mas cabelos brancos desde 18. Era pouco, virou muito. Enquanto jogador, eu não achava legal deixar. Iam me chamar de senhor. Quando isso começou, no Santos, falei que se ganhássemos o Brasileiro eu pintaria o cabelo.

títulos como atleta
  • Campeonato Paranaense (95, 96 e 97), Paulista (1999 e 2001), Mineiro (2010), Rio-SP (2002), Brasileiro (98, 99 e 2004), Copa do Brasil (2002), Mundial de Clubes da Fifa (2000) e Copa do Mundo com a Seleção Brasileira (2002)

Agora, técnico, pode ter o efeito contrário e impor mais respeito, não acha?
Agora, conforme o tempo for passando, isso vai mudar. Os caras vão ver quanta experiência! Já estou há três meses no cargo (risos).

O Paraná pode vencer o Palmeiras em Barueri e se classificar na Copa do Brasil?
Futebol pode tudo, em todas as situações. A prática mostra isso todos os dias. Temos condições porque temos uma equipe que quer muito, jogadores jovens que querem muito esse espaço no clube. Será difícil, mas vamos encarar o Palmeiras e podemos conseguir um resultado (No Paraná, placar de 2 a 1 para os paulistas. O duelo de volta está marcado para o dia 9 de maio, na Arena Barueri).

 

29/04/2012 07h46 - Atualizado em 29/04/2012 07h46

Thiago Silva pode liderar reformulação de elenco do Barça, diz jornal

 

O zagueiro Thiago Silva, do Milan, poderá iniciar o processo de reformulação do elenco do Barcelona. Segundo o jornal "Mundo Deportivo", a contratação do ídolo do Fluminense é uma das prioridades do clube para a temporada 2012/2013, a primeira sem Pep Guardiola no comando.

Atualmente, a equipe conta com poucas opções para a zaga e tem que improvisar atletas de outras posições quando Puyol ou Piqué não estão em condições de jogar. Nomes como Abidal, Busquets e Mascherano já passaram pela defesa com Guardiola.

De acordo com a reportagem, o novo técnico Tito Vilanova pediu a contratação de um zagueiro. Antigo sonho de consumo do clube catalão, Thiago Silva voltou a ser desejado por ser um defensor "plenamente adequado ao perfil Barça". Outro nome cotado para reforçar o time é o do meia Javi Martínez, do Athletic Bilbao.

Nas outras vezes que o ex-jogador do Fluminense foi cotado para defender o Barcelona, o vice-presidente do Milan, Adriano Galliani, afirmou que Thiago Silva não está à venda.

 

 

29/04/2012 06h05 - Atualizado em 29/04/2012 06h05

Pelo terceiro ano seguido, San-São define finalista do Paulistão

 

São Paulo e Santos entram em campo neste domingo, às 16h, no Morumbi, para uma partida “rotineira” nos últimos tempos. Será o terceiro ano consecutivo que as equipes disputam uma vaga na decisão do Campeonato Paulista. Nas outras duas o Peixe se classificou e acabou com o título da competição.

O jogo deste ano, porém, tem um sabor especial para o São Paulo. O time do Morumbi busca conquistar o estadual desde 2005, ano da última vitória. Entre os grandes do estado, o Tricolor é o que há mais tempo não comemora um título no Paulistão - o Palmeiras venceu pela última vez em 2008, Corinthians em 2009 e o Santos é o atual bicampeão.

 

Além disso, uma vitória diante do Peixe dá moral para o Tricolor, que também disputa a Copa do Brasil. O time está nas oitavas de final contra a Ponte Preta e vai em busca do título inédito, o que colocaria a equipe novamente na disputa da Taça Libertadores.

 

Peixe tem primeira prova de fogo do centenário

Pela quarta vez seguida em uma semifinal de Campeonato Paulista, o Santos encara o São Paulo no primeiro momento chave da temporada. O bom início de ano do centenário, avançando para as fases decisivas do estadual e da Libertadores, tem sua maior prova de fogo. Tudo por conta do tropeço na altitude de 3.660 metros de La Paz, em que o Alvinegro perdeu para o Bolívar por 2 a 1 na partida de ida das oitavas. Por conta da derrota, o clássico contra o Tricolor ganha peso ainda maior para o Peixe.

Uma segunda derrota na mesma semana significaria a eliminação do estadual, dez dias antes da partida de volta pela competição continental, na Vila Belmiro. O retrospecto recente contra o São Paulo, porém, joga a favor.

Atual bicampeão do torneio, o Santos tem a chance de quebrar um tabu no campeonato: repetir o próprio tri, conquistado entre 1967 e 1969, feito que não foi repetido por nenhum clube desde então.

Para isso, Muricy Ramalho usará o que tem de melhor, já que além de ser uma decisão, o time terá toda a outra semana para descansar. Com história no Tricolor, o treinador terá novo reencontro com o Morumbi, onde tudo começou para ele no futebol e virou palco de tantas conquistas de sua carreira.

A partida terá a arbitragem de Paulo Cesar de Oliveira, que será auxiliado por Emerson Augusto de Carvalho e Vicente Romano Neto. A Rede Globo transmite o clássico ao vivo para os estados de SP e MS, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances da semifinal em Tempo Real.

 

___________________________________________AS ESCALAÇOES_____________________________________________________

 

São Paulo: Leão adotou nas últimas partidas a prática de não divulgar a escalação. Foi assim contra o Bragantino e diante da Ponte Preta - partida adiada por conta da chuva. Contra o Santos, a mesma coisa. Ele deu indícios, porém, do time que deve entrar em campo. Sem Luis Fabiano, suspenso, Willian José deve ser o titular. Casemiro também ganha vaga. Ele entra no lugar de Fernandinho. O time, então, deverá ser: Denis, Piris, Paulo Miranda, Rhodolfo e Cortez; Denilson, Casemiro, Cícero e Jadson; Lucas e Willian José.

Santos: sem Juan, suspenso e também impedido de atuar por causa de uma cláusula contratual entre Santos e São Paulo, Muricy usará Léo na lateral. Na vaga de Fucile, ainda lesionado, Maranhão segue como titular. Já o restante do time deve ser o mesmo dos últimos jogos, com: Rafael; Maranhão, Edu Dracena, Durval e Léo; Adriano, Arouca, Elano e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Borges.

 

________________________________________QUEM ESTA POR FORA___________________________________________________

 

São Paulo: Luis Fabiano está suspenso por ter recebido o terceiro cartão amarelo. Além dele, o Tricolor tem alguns lesionados, como Rogério Ceni (cirurgia no ombro direito), Cañete (cirurgia no joelho direito), Wellington (cirurgia no joelho esquerdo) e Fabrício (lesão muscular na panturrilha direita).

Santos: Juan, suspenso, além de Fucile, Henrique e Crystian, lesionados, desfalcam o Santos no clássico.

 

_____________________________________FIQUE DE OLHOEmbaraçado______________________________________________________

 

São Paulo: sem Luis Fabiano, a responsabilidade ficará com Lucas. O meia foi o destaque do Tricolor no clássico contra o Santos válida pela primeira fase e marcou o gol da vitória. Ele costuma dar trabalho para a defesa do Peixe.

Santos: perseguindo o tão esperado gol 100 pelo Santos, Neymar está mordido após os episódios na derrota contra o Bolívar, pela Libertadores. Como passou em branco, fato raro nesta temporada (o camisa 11 é o artilheiro da equipe, com 18 gols em 20 jogos), o Tricolor pode pagar a conta.

 

_______________________________________O QUE ELES DISSERAM___________________________________________________

 

Emerson Leão, técnico do São Paulo: “Todo excelente jogador, como Luis Fabiano e Neymar, é problema. Quando não joga e quando joga. Quando é do seu time e não joga, problema é seu. Quando o jogador é do adversário e joga, o problema seu também”.

Muricy Ramalho, técnico do Santos:O São Paulo tem um melhor tempo de preparação, mas às vezes não faz diferença. Nós não estávamos preparados para jogar na quarta e ter de atuar domingo, mas estamos aí para jogar. Temos de nos superar. Nosso time, no ano passado, jogou na base da superação e reagiu bem. Os jogadores estão conscientes que novamente será assim”.

 

_____________________________________________NUMEROS E CURIOSIDADES_________________________________________

 

* Quem leva vantagem? Veja o histórico de confrontos na Futpédia

* Santos e São Paulo têm os dois melhores ataques deste Paulistão com 48 e 46 gols, respectivamente.

* O São Paulo não perde no Morumbi desde 2 de outubro de 2011, quando foi derrotado pelo Flamengo pelo Campeonato Brasileiro - 2 a 1. Em suas últimas 14 partidas em sua casa, o Tricolor obteve 11 vitórias e três empates.

* O clássico Santos x São Paulo não termina sem gols desde agosto de 2008. Neste período foram 13 jogos. O último empate em 0 a 0 aconteceu no Morumbi, dia 31 de agosto de 2008, pelo segundo turno do Brasileirão.

* Nas últimas quatro vezes que venceu este clássico, o São Paulo marcou pelo menos três gols por jogo.

* O Santos tem vantagem no retrospecto recente deste clássico. Nas últimas dez partidas entre as duas equipes, o Peixe venceu seis vezes contra três vitórias são-paulinas e um empate.

* Somando todos os jogos de diversos torneios, campeonatos e amistosos, São Paulo e Santos já se enfrentaram 269 vezes. A vantagem é do São Paulo que venceu 115 jogos, contra 91 vitórias santistas e 63 empates. O São Paulo marcou 442 gols, contra 383 do Santos.

 

___________________________________________ULTIMO CONFRONTO_________________________________________________

 

Depois da desgastante viagem para o Peru, onde bateu o Juan Aurich por 3 a 1, o Santos caiu diante do São Paulo no Morumbi, em partida com show de Lucas. Neymar até brilhou, mas foi ofuscado pelo amigo e meia do Tricolor, protagonista na vitória por 3 a 2, na primeira fase do Campeonato Paulista deste ano.

 

OLHA SOOO Surpresa

FONTE:GLOBO.COM